“Rastros e Vivências”, nova exposição do artista Wilson Figueiredo, está aberta na Estação Cabo Branco


Exposição Rastros e Vivências
Rastros e Vivências, nova exposição do artista plástico Wilson Figueiredo, foi aberta no último dia 23 de janeiro, e está à disposição do público no primeiro pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, localizada no Altiplano. A exposição permanecerá no local até o dia 28 de fevereiro e pode ser vista de terça a sexta-feira, das 9h até 21h, e sábados, domingos e feriados, das 10h até 21h, com entrada gratuita.


A Exposição

Exposição Rastros e Vivências
No local da exposição, o visitante vai encontrar 12 telas confeccionadas com técnica mista (arame sobre acrílica em eucatex). O arame é afastado três centímetros da tela e quando a luz incide sobre ele projeta-se uma sombra do desenho na tela, provocando uma leitura tridimensional. Esta realça as expressões dos personagens em ações de vida e trabalho, revelando e, ao mesmo tempo, resgatando imagens da cultura nordestina no seu cotidiano, com habilidade artística dentro de uma simplicidade técnica autodidata. O nome da exposição, segundo Wilson Figueiredo, consiste no resgate de suas andanças e vivências pelo Sertão paraibano.

O Artista

Wilson Figueiredo, natural de Patos (PB), além de pintor e escultor, é também desenhista. Em 1973 se mudou para João Pessoa para trabalhar na antiga companhia elétrica Saelpa, como desenhista projetista. Depois que se aposentou, em 1998, ingressou no curso de pintura no Centro de Artes Visuais, coordenado por Marlene Almeida. Foi neste período que começou a procura de uma nova técnica mista, onde o desenho em arame provocava olhares diferentes e tridimensionais.
Wilson Figueiredo
Wilson começou sua vida artística em 2006 com a exposição individual Vivificante no Casarão dos Azulejos, em João Pessoa. Em sua trajetória, possui 14 exposições individuais, 53 coletivas em João Pessoa e outras cidades da Paraíba, e também em Brasília (DF), na Câmara dos Deputados, e no Rio de Janeiro, no Centro Cultural dos Correios.
Nos últimos anos vem realizando novas experiências com esculturas em chapas de ferro e parafusos, com algumas obras instaladas em prédios e logradouros da cidade. Participou do I Festival Municipal de Escultura Pública homenageando o escultor paraibano Jackson Ribeiro no ano de 2010, sendo classificado e premiado com a obra Cavaleiro Alado, medindo 4 metros de altura, instalada na rotatória em frente ao Centro de Tecnologia na UFPB.

A Criança no Trânsito
São de sua autoria as esculturas públicas: O Bem do Mar, em frente à sede da PBTUR; Flor de Cactos, na orla de Cabo Branco; O Legionário, na Praça Alcides Carneiro, Manaíra. Sua obra mais recente, A Criança no Trânsito, também em chapas de ferro e parafusos, com 2 metros e 20 de altura, está instalada no pátio frontal do Detran. A obra foi inspirada no Projeto Educação no Trânsito. “Sinto uma grande alegria, como paraibano da cidade de Patos, ter hoje quatro das minhas esculturas públicas catalogadas no MuBe Virtual - Museu Brasileiro de Esculturas”, afirmou o artista.

 
Mais informações:
Fone: (83) 3214-8270 | (83) 3214-8303

Fonte: Secom JP

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