Centro Cultural Piollin recebe “Casa Poiesis”, de Claudio de Albuquerque, de 20 a 22/09

Tendo enquanto objetivo difundir o poder da palavra enquanto matéria de sensibilidade e conduta cênica, no qual o mesmo se coloca em oferenda aos amigos que se encontram na mesa que muda a cada apresentação, além de promover um entretenimento artístico e cultural onde a ação da palavra torne-se o fio condutor, é que Casa Poiesis vem à capital paraibana sendo conduzida pelo artista e poeta paulista Claudio de Albuquerque, neste próximo fim de semana, dias 20, 21 e 22 de setembro, a partir das 20h, no Centro Cultural Piollin. Os Ingressos estão sendo vendidos por R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).

O ESPETÁCULO

Casa Poiesis (Foto: Divulgação)
Uma mesa metafórica de bar. Quatro amigos e uma garrafa de whisky, que servem de passaporte para a ação da palavra em campo sensorial e ficticiamente documental.
Este trabalho nasceu da espontaneidade e juntamente com a necessidade de tornar sensoriais as palavras da última obra deste autor interprete. O artista tem como objetivo promover um entretenimento artístico e cultural onde a ação da palavra torne-se o fio condutor e a partir desta vivência em várias cidades, traz a pretensão de arrecadar fundos para uma futura publicação desta obra literária construída com a poesia de cada apresentação. É uma livre adaptação cênica de seu próprio trabalho literário.
Casa Poiesis (Foto: Divulgação)
Poiesis é uma palavra de origem grega que significa inicialmente criação, ação, confecção, fabricação e depois passou a significar arte da poesia e faculdade poética.

“A poesia dada através de palavras já é a infelicidade do espírito, que trai a si próprio. A palavra escrita demonstra a incapacidade de ação. Para os antigos gregos, a verdadeira Poesia significa fazer, Poiesis é ação...” (Adam Mickiewicz).

WORKSHOP

Claudio de Albuquerque ministrará no Centro Cultural Piollin, o workshop Corpo-Poiesis para os alunos da instituição, onde abordará a essência do espetáculo, a vivência da palavra no corpo.

Claudio de Albuquerque
(Foto: Divulgação)

O AUTOR E O ATOR

Poeta em pulsante flerte com a arte. Com Formação Livre em Artes Cênicas pela ELT- Santo André / SP e diversificados curso em âmbito nacional. Atuante em diversificadas áreas da arte (Arte-educação, Palhaçaria, Música, Dramaturgia, Atuação, performance e Direção teatral. Dirigiu mais de 30 espetáculos, fundador e coordenador do espaço Ateliê Casarão em Jundiaí /SP.
Claudio de Albuquerque é poeta e ator, responde pela criação, confecção e ação desta poesia cênica. Ingressou nesse mundo artístico ainda criança, quando construía cidades em seu quarto e gostava de passar dias coordenando-a. Uma mostra de que dirigir (histórias, peças e espetáculos) já era parte de sua essência. Teve seu avô Nemias Alencar e sua mãe Luzinete como grandes incentivadores de sua carreira.
Já atuou ao lado do Mestre Salustiano, que foi ícone do Maracatu Rural; boia fria, analfabeto e contra a vontade de muitos, secretário da cultura de Pernambuco. Foi o Mestre “Salu” que lhe ensinou lições valiosas como o respeito à família, aos mais velhos e a tradição de seu povo, ele foi o grande responsável por fazer Claudio se apaixonar por cultura popular. Em 2001, graças a sua participação no Festival Internacional de Palhaços “Risos da Terra” ocorrido em João Pessoa/PB, Claudio Albuquerque fez amizade com o dramaturgo Ariano Suassuna, ufanista e eterno defensor da cultura nordestina, chegando a trabalhar junto com ele na montagem do espetáculo “O santo e a porca”.
Além deles, já trabalhou com artistas como Antônio Araújo (Vertigem), Tiche Vianna (Barracão de Teatro), Luís Alberto de Abreu, Luiz Fernando Ramos e Antônio Rogério Toscano (ELT), Perry Salles, Ricardo Ottoni e Fernando Guerreiro (Salvador), estudou com Ricardo Puccetti (LUME), Oi nóis aqui outra véis (RS), Grupo Galpão (Minas Gerais), Seres de Luz (Campinas), Doutores da Alegria (SP), dentre outros.
Desde 2008 fez de sua casa em Jundiaí, um espaço que oferece cursos de teatro, dança e música, nascendo assim o Ateliê Casarão. De portas abertas, o lugar acolhe jovens de segunda a segunda, dando a eles uma alternativa de espaço, e não um espaço alternativo. Além disso, o ator divide seu tempo dando aulas de teatro na Casa da Cultura e participando do Corpo Estável do Polytheama, teatro da cidade.


Mais informações:
Suzy Lopes (Produtora Local): (83) 9614-8870

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