Muita música instrumental e audiovisual paraibano nesta sexta (02) no Festival de Artes de Areia

Show de Zélia Duncan (Foto: Roberto Guedes)
Com casa cheia na noite de abertura oficial do Festival de Artes da Areia, depois do discurso do Governo do Estado e do Secretário de Cultura do órgão, a atração principal, a cantora Zélia Ducan, trouxe em seu repertório novos sucessos e músicas já consagradas em seus mais de 30 anos de carreira, a exemplo ‘Catedral’, ‘Alma’, ‘Quase sem querer’, ‘Enquanto durmo’ entre várias outras.
E para esta sexta-feira (02), o público poderá apreciar mais arte, música e cultura popular. A programação é a seguinte:

ARTES PLÁSTICAS

Laboratório de Experimentação (Produção Coletiva)

Histórias de Areia
 (Maria dos Mares – MA)
            Essa exposição aborda questões relativas ao Feminino e à Mulher. A visualidade contemporânea para a mescla de linguagens e meios de expressão. Portanto, busca mostrar a subjetividade da mulher e da condição feminina fazendo uso da linguagem cerâmica.

Ricardo Peixoto (Foto: Divulgação)
Ocupação do Espaço (Ricardo Peixoto – PB)
            Mostras de vídeo sobre a história da fotografia, experimentos científicos, estúdio lambe-lambe e mascate vuco-vuco.

Em e Minha Árvore (Luciana Urtiga – PB)
            Essa exposição é composta por autorretratos tendo como base o corpo feminino, suas nuances e contornos, observando em branco e preto. Quase todas as fotos interagem com a árvore, elemento que se apresenta tão seco e nu quanto os eus em questão.

Paraíba Mulher Macho (Everton David – PB)
            Retrata a mulher no cenário cinematográfico paraibano, sejam elas grandes atrizes ou figuras de referência, retratadas em importantes películas, com toda a sua beleza, coragem, sensualidade, impetuosidade e afeto, qualidades inerentes à presença feminina.

Guardiãs do Sertão (Diego Nóbrega – PB)
            Aborda a comunidade quilombola de Barra de Oití, durante a expedição “Sob os pés, o Sertão”.

Aurílio Santos (Foto: Aurílio Santos)
Nação: Genes Femininos (Aurílio Santos – PB)
            Trata as mulheres do sertão da Paraíba, vistas em diversas situações e reveladas no contexto artístico do cotidiano ou do imaginário. O autor recria o mundo feminino, a vida, em instantes de imaginação, num cenário austero, onde pode rever o sonho infantil, o trabalho, a fé, aliando cenas do cotidiano e intervenções da vida contemporânea, esteticamente relevante para acentuar valores da sociedade.

Influjo (Daniela Geórgia – PE)
            Aborda o mergulho posto em prática, uma reflexão sobre certas dicotomias subjetivas das relações humanas como, afeto/instinto de proteção/exaustão/impotência diante de alguns fatos/capacidade de criar e recriar-se incluso, a partir do nada. O nada como campo de possibilidades, a vida e o sonho. É ao que se propõe esta atmosfera sutil de experimentação.

Janaína Castoldi (Foto: Luzia Lindenbaum)
A memória também é feita de luz e sombra (Janaína Castoldi – RS)
            Retrata um labirinto contemporâneo, intimista e de paredes semi-transparentes, leva o espectador até o centro da obra, onde, passando por subterfúgios, ele encontra memórias grafadas em bits e bytes. A sucessão de imagens e o som relatam poeticamente impressões gravadas, como na mente humana, de forma não linear.

O Som que você vê (Felipe Spencer – PB)
            Esse projeto aborda o mapeamento de um ou mais prédios da cidade, cobrindo-os com formas captadas através de vídeo durante o dia, desenhos e imagens de pesquisa pessoal, com foco para a feminilidade.

CINEMA

Mostra de Cinema Paraibano

Ana Bárbara Ramos (Foto: Acervo Pessoal)
Oferenda (Ana Bárbara Ramos – PB)
[Curta-metragem, Documentário] 7 velas brancas, 7 velas azuis, champagne, 7 rosas brancas, 7 fitas azuis (1 metro cada uma), 7 fitas brancas (1 metro cada uma), 1 bilhete com no máximo 3 pedidos, 1 DVD. Local de entrega: Praia de Tambaú.

Fogo-Pagou (Ramon Batista – PB)
[Curta-metragem, Documentário] Um cemitério abandonado no sertão nordestino, suas histórias contadas pelos moradores da redondeza.

Gláucio Souza (Foto: Acervo Pessoal)
Essas Senhoras (Gláucio Souza – PB)
[Curta-metragem, Documentário] Retrata a vivência de três senhoras da zona rural, cuja atividade de parteira e rezadeira foram tomadas como ofício e filosofia de vida. O filme revela-nos a tristeza dessas senhoras que levam consigo os ensinamentos transmitidos por gerações anteriores e que não conseguem sobreviver na realidade atual.  

Cova Aberta (Ian Abé – PB)
[Curta-metragem, Ficção] Os cacos de Roberta viajam pela BR 230 até encontrar uma criatura mais atormentada que ela. A fim de enganar a própria dor, Ela oferece socorro para a garota. Isso fará com que ela experimente um sentimento diferente. O medo da morte.

A Poeira dos Pequenos Segredos (Bertrand Lira – PB)
[Curta-metragem, Ficção] Um homem do campo e o fascínio pela grandeza do mundo e seus mistérios. Uma mulher e sua longa espera.

Abúzu, eco da luta no Baixio (Cecília Bandeira – PB)
[Curta-metragem, Documentário] Baixio é um perigo à navegação: águas rasas, baixa profundidade. Terra e mar, mar e terra fortemente abraçados. Mas mar no meio do Brejo Paraibano? É. Mar em forma Búzio, digo, Búzu. Só que o Búzu, assim como o Baixio, não corresponde à ideia comum: Búzu, no contexto do Assentamento Baixio do Riachão, tem outra função. O Búzu é o eco. Eco. Eco de uma luta de resistência em relação a abusos de granes proprietários de terras.

O Som do Aboio (Adriano Roberto – PB)
[Curta-metragem, Documentário] A cultura do abio na contra mão do mundo contemporâneo no pequeno município de São José dos Ramos, agreste paraibano. O legado de Zé Preto, famoso aboiador, é reproduzido de geração em geração.

Tavinho Teixeira (Foto: Acervo Pessoal)
Púrpura (Tavinho Teixeira – PB)
[Curta-metragem, Ficção] Fim dos tempos. Pai e filha procuram um lugar à sombra para descansar.

CULTURA POPULAR

Grupo do CRAS (Borborema – PB)
Grupo de Capoeira Angola Palmares (Areia – PB)

CLOWN

Maria Botina e Lampezão (Caravana Tapioca – PE)
Espetáculo de circo-teatro, livremente inspirado no universo do cangaço, que conta a história de um casal anônimo do sertão. Maria Botina, que sonha em ser levada por um cangaceiro e Pontolino Lampezão, que se faz de valente para conquistá-la, mas na verdade é um frouxo! Durante a trama, Pontolino foge do cangaceiro Chuvisco, consegue um cavalo, e até fecha o corpo com a cigana Zoráide para impressionar Maria Botina. Entre tantas trapalhadas, eles fazem música ao vivo, malabarismo com baldes, claves, chicote, mágicas, monoclico e muito mais! Uma história encantadora para todas as idades.

Espetáculo: "As Levianas" (Foto: Lana Pinho)
As Levianas (Cia Animè – PE)
Esse espetáculo empresta corpo e alma aos diversos tipos que fizeram a história da música e com as palhaças Baju, Mary Em, Aurhélia e TanTan, criam e recriam momentos hilários que vão do blues ao brega Cult. Cantores como Sidney Magal, Marquinhos Moura e Diana são relembrados com muita irreverência e humor no Pocket Show das Levianas. Um espetáculo divertido e feito sob a ótica das palhaças.

DANÇA

Coreológicas (Acupe Grupo de Dança – PE)
Tem como objetivo principal a fruição da dança contemporânea num espetáculo interativo. Com isso, possibilita a vivência lúdica da dança de forma agradável quebrando tabus e estimulando a formação de público de dança. A proposta do espetáculo mostra a partir da linguagem da dança alguns princípios da coreologia propostos por Rudolf Laban.

MÚSICA

Lucy Alves (Foto: Acervo Pessoal)
Grupo de Música Instrumental Suave Metal (Areia – PB)
Apresentação instrumental de Duo Perazzo & Ribbas (Campina Grande – PB)
Apresentação das solistas Lucy Alves e Sandra Belê ao lado da Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba.
Apresentação do Grupo Musical Troça Harmônica (João Pessoa – PB).

ARTES CÊNICAS

Hysteria (Grupo XIX de Teatro – SP)
No final do século XIX, nas dependências de um hospício feminino carioca, cinco personagens internadas como histéricas revelam seus desvios e contradições – reflexos diretos de uma sociedade em transição, na qual os valores burgueses buscavam adequar a mulher a um novo pacto social.

Espetáculo: "As Rosas no Jardim de Zula (Foto: Ethel Braga)
As Rosas no Jardim de Zula (Zula Cia de Teatro – MG)
Conta a história real de Rosângela, mãe de uma das atrizes da companhia.


Mais informações: http://festivaldeareia.pb.gov.br




 Fonte: ASCOM - PB            

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